¡Muy bien! Como contei no texto anterior, Elisa perdeu o voo para Paris e ficou mais um dia por là. Quando nos encontramos, eu já tinha feito tanta trapalhada com o computador do Vitòrio, que, embora todo mundo tivesse falando comigo pelo msn, eu não conseguia acessar nenhuma mensagem e perdi de combinar com a Jesica e viajar até Roma. Com isso, acabei decidindo vir a León para não ficar tanto tempo assim só em Paris, já que aqui também tem muito para ser visto!
É engrçado como coisas estranhas acontecem quase que em efeito dominó.
Um pouco antes de almoçarmos com o Vitório, eu e a Elisa fomos paradas por uma senhora com cara de cigana mas que se apresentou como evangélica. Ela fez uma cena de que teria achado um anel de ouro - no caso um baita anel - mas que daria pra nós pq ela não podia usar nada de jóias. Nós não entendiamos nada do que falava, mas ficamos meio apalermadas olhando pra ela. Ela largou o anel na mão da Elisa e saiu andando. Quando a Elisa ia largar de volta o anel no chão, um onibus parou e o motorista começou a dizer um monte de desaforos para a tal mulher que voltou pianinho e pegos o anel de volta e sumiu do mapa. Certamente algum golpe, ouro de tolo. Mas nao ficou bem claro do que se tratava. O Vitório, mais uma vez ele, disse que eles geralmente esperam que o turista de algum dinheiro em troca, mas a gente nem cogitou fazer isso, imagina, já temos pouco. Bom, ela fez isso certo porque nos viu tirando fotos bem tranquilas na ponte...
O legal da história é que a Elisa, quando estava voltando do ponto de onibus, viu um outro cara aplicando a mesma história do anel num casal de turistas, e ela, bem louca, interpelou eles dizendo pra não pegarem o anel que era falso. Daí o casal saiu fora e o golpista saiu atrás dela dizendo um monte de coisas que ela não entendeu nada. Como polícia em Paris não falta, ela logo encontrou um e descreveu toda a história, mas assim como ela, o espertão já tinha visto o policial e já tinha dado no pé.
Bom, depois disso ela entrou toda agitada no escritório do Vitório, onde eu tava escrevendo, e saiu atrás de passagens pra gente voltar pra Espanha no dia seguinte, já que ela tinha que apresentar o trabalho de conclusão de mestrado dela na quarta. Atucanando muito!
Depois disso, fomos assistir o show do Brasil na copa, que é muito bom ver o Brasil ganhar, quando a gente está no exterior e vestindo a camiseta então, não tem preço! O Vitório nos levou num restaurante indiano, que era muito bacanudo, onde passava o jogo em telão e tinha sinuca tb. Que nem joguei porque saí depois do primeiro tempo com a Simone, ela queria dançar salsa num lugar lá que dão aula, perto da Champs Élysées, eu queria dar mais uma banda por Paris, antes de ir embora. Chegamos lá e estava fechado. Depois daquilo nos separamos. Eu tinha deixado minha mala guardada no hotel e precisava pegar antes do metro fechar, e em dia de semana, fecha meia noite. Já passava das 10h30.
Peguei a estação de metro perto de onde estávamos, a Franklin Roosevelt para ir para o hotel.
Continuo a escrever depois. Ainda estou baixando as fotos, por isso não tenho nenhuma ainda aqui!
Até mais!
Beijos!
More, te amuuuusss!!!
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