sexta-feira, julho 02, 2010

Paris, a saga continua!

Para vermos o jogo, fomos a um restaurante Indiano, próximo à torre de Montparnasse.

Meu prato parecia valer a pena, 12 € por uma farta salada com camarões graúdos e fatias de salmão defumado. Fiquei super feliz quando chegou. Mas infelizmente não pude saborear bem. O camarão tinha tanta pimenta, que não se sentia o gosto, e colocaram tanta erva sobre o salmão, que mais parecia um chá. Mas a salada, mesmo assim estava muito boa.
Depois de assistir aos dois primeiros gols do Brasil contra o Chile, fui com a Simone procurar a aula de Salsa dela. De lá, nos separamos na estação de Franklin Roseveld, de onde segui para o Hotel para retirar minha mala e levar ate o Vitorio.

Chegando no hotel, vista básica!
Quando cheguei no hotel e juntei todas as tralhas, abri o mapa e percebi que não tinha anotado ali o endereço dele, mas sim em dois outros mapas, um que esqueci no hotel e outro no restaurante que almoçamos.
Foi nesse momento, que já passava das 23h, sabendo que o metro fecharia a meia-noite, que aconteceu o branco total. Simplesmente não conseguia mais lembrar das estações para casa do Vitorio e muito menos sabia o endereço de lá. Sem telefone. Corri para um computador disponível no hotel, que conectava com moedas e iniciei a procura por eles. Ate aí estava tranqüila, pois fazia só uma semana que o Vitorio tinha comprado um iPhone novo ele passava o tempo todo conectado. Ledo engano. Eu simplesmente não conseguia falar com eles e os minutos iam passando. Consegui falar com o Ro e ele ficou tentando contato com eles pelo orkut, depois de mandar mensagem por todas as formas de contato. Os e-mails voltavam, não atendiam o telefone, nada. Ate que depois de ver uma das mensagens, eles foram me ligar. Mas o telefone estava desconectado da base e completamente sem bateria. Fonaente ele pegou o celular, era a unica alternativa que restava. Ligaram para o hotel e segui para a estação.
Porém, sim, tem mais... Quando cheguei lá, nenhum dos meus 3 tickets restantes foram aceitos pela máquina. Fiquei como louca passando eles e tentando entrar. Fim de carreira. Depois de andar o dia inteiro, estava agora exausta, suada e com uma mala pra completar. A cara devia estar ótima.
De dar pena, vasculando minha bolsa atras de mais algum e já indo comprar outros. Foi que passou um inglês e me deu um ticket dizendo que tinha sobrando, que ia embora no outro dia. Eu agradeci e peguei claro, disse que também tinha sobrando, mas não funcionavam!!!! DOIS minutos para meia noite entrei no metro! Quase não acreditei. Nem me sentei para não perder a troca das estações. Logo estava no Vitorio. Porém sem banho.
Quando cheguei lá, ele já tinha dormido e o negocio foi lavar o rosto na pia da cozinha e me jogar na cama, já estrategicamente com a roupa do dia seguinte, pois o taxi nos pegaria as cinco para ir ao aeroporto. Não dormi mais que 2 horas. A Elisa funcionou a noite inteira, choveu e ela recolheu as almofadas na rua e sei lá mais o que fez.
No aeroporto passamos duas vezes pela alfândega, primeiro fomos ao portão 24, depois de pegar fila, nos mandaram ao 20, depois de pegar mais fila, passamos. Mas, então descobrimos que não havia banheiro por lá. QuAndo pedimos por , resolveram nos avisar de que teríamos que mudar de portão, que o correto era o 24. E aih gritaram para todos avisando a troca. Uma multidão exaltada se dirigiu para lá. Focar no meio do empurra empurra tudo bem, mas, eles realmente não tomam banho! Não da!
Então seguimos para Madri. A ideia era pegar nossas coisas no hostal e continuar rumo a Leon, mas o metro estava em greve!!! O que nos atrapalhou muito, pois tivemos que deixar tudo em Madri e ainda pegar um bus do aeroporto, que era uma goteira só. Me lembrou o da Uniao, que liga Blumenau a Ararangua. Depois de mais de 14 horas depois de sair de Paris, pude tomar o banho dos justos.
Paris cheira mal. E eles não tomam banho. Vimos propaganda de um desodorante para durar uma semana. Eca!
Um dia estavamos saindo do Vitorio e tinha uma agua correndo na calcada, quase pisei. Mais um passo e bojo um cara de costas urinando, na maior tranquilidade. Cheira mal, entendeu? E não lavam as mãos.
Cintarei de Leon. Mas já adianto que cheira bem, muito bem. Cheiro de lavanda, uma delicia, muitas flores.
Bjos!!
Escrevi do avião, madri-rio. Mas ainda tem algumas coisas para contar!
Vida! Tê amo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário